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A professora que eu não quero ser

  • Abril 24, 2014

 Tenho uma professora na faculdade este semestre que me faz pensar em tudo aquilo que não quero ser quando for eu a professora.
 Todas as aulas chega atrasada, fala mal connosco, as aulas têm 2 horas e ela nunca dá mais de hora e meia. Esquece-se regularmente do material, sai sempre a meio para ir tirar as fotocópias do que nos vai mandar fazer na aula. 
 Na primeira aula disse que os telemóveis eram expressamente proibidos, e que se apanhasse alguém, convidava a pessoa a sair, no entanto, em todas as aulas atende o telemóvel, muitas vezes dentro da sala, tem-no com som, e vai recebendo e enviando mensagens. Inclusive pára de corrigir exercícios para atender ou responder a mensagens.
 Hoje já nós estávamos a ir embora, passados quase 25 minutos de espera, apareceu ela, e disse que foi ao cabeleireiro e por isso é que estava tão atrasada. Depois, mesmo com o atraso, não acabámos a aula às 16h, mas sim às 15h30. Ou seja, uma hora de aula. 
 Isto é tudo aquilo que eu não quero ser. Se eu me esquecer, vão me lembrando disto…

 

Comentários

  • Ana Paula Sousa

    Como te entendo lol. Quando entrei para a Universidade ( de Coimbra) fui com a ilusão que os professores seriam exemplares e aprenderia imenso. Ainda mais sendo Coimbra…. No entanto o ensino superior fui uma verdadeira DECEPÇÂO. Professores que não valiam nada a nível pedagógico, disciplinas em que não se aprendia nada e que no futuro menos utilidade teriam ainda, etc. Sem falar no copianço, muitas vezes na frente dos professores que nem se importavam e faziam- se despercebidos…. Uma vez confrontei um professor relativamente a estes casos e a resposta dele foi simplesmente : ” sou pago para ser professor e não policia”… Enfim é o país que temos…

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  • Clair de Lune

    Opah que tristeza.. pensei eu que isto fosse só em poucos sitios, já vi que é em setúbal, em lisboa e nos sitios todos, que horror!

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  • Carla Silva

    É o exemplo vivo de que há por aí muita gentinha a ganhar bom dinheiro e a não fazer nenhum.
    Não há maneira de fazerem queixa da senhora? É que ameaçar alunos e depois fazer a figura, não é correcto, além de que chegar sempre atrasada e não dar o número de horas para que é paga, é como andar a roubar a faculdade (ou seja, os alunos que pagam as propinas).

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  • Marta Leal

    São exemplos como esse que me fazem sentir ainda mais frustrada. Também eu estudo para ser professora, estou no 1º ano de mestrado e sei que assim que o acabar o futuro não vai ser risonho, mas não tenciono desistir porque adoro isto e quero ser um exemplo para os meus alunos, no entanto, graças à situação em que vivemos talvez nem venha a exercer, enquanto professores assim estão bem colocados, a receber bons salários, e são os primeiros a queixarem-se das avaliações aos professores, porque muitos deles em casos de avaliações sérias já estariam fora do serviço há muito tempo!

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  • Kicks on Field Blog - Marta Bigail

    É muitos triste mesmo. Deve ser alguém mais ou menos com a minha idade (34 anos), e tenta fazer de vocês imbecis. Belo exemplo, realmente.

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  • Red

    Tive dois casos semelhantes: uma em que num projeto importantíssimo que iria determinar se passávamos à cadeira ou não, não nos deu material praticamente nenhum para construirmos e fazer gestão de uma instituição social e não ia às aulas, nem conseguíamos falar com ela (o que significou que muita gente chumbou) e outra que era minha orientadora de estágio que devia marcar reuniões connosco pelo menos mensalmente, posso dizer que a vi 2 vezes, na apresentação e na entrega do trabalho, a desculpa dela: tenho muita gente para orientar, é difícil coordenar tudo. Se é difícil então não se tinha proposto a orientar tantos alunos – -“

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